sábado, 19 de fevereiro de 2011

Quando a boca cala, o corpo fala!

Olhem só o que pode acontecer quando não falamos o que sentimos ...


"Quando a boca cala, o corpo fala. Quando a boca fala, o corpo sara."

É interessante este alerta colocado na porta de um espaço terapêutico.

Muitas vezes... O resfriado escorre quando o corpo não chora.

A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.

O estômago arde quando a raiva não consegue sair.

O diabetes invade quando a solidão dói.

O corpo engorda quando a insatisfação aperta.

A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.

A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.

A dor no ombro sinaliza o excesso de fardos e de obrigações.

As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.

O peito aperta quando o orgulho escraviza.

A pressão sobe quando o medo aprisiona.

As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.

A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.

E as tuas dores caladas? Como elas falam no teu corpo?

Mas, cuidado... Escolha o que falar, com quem falar, onde, quando e como!
Crianças é que contam tudo para todos, a qualquer hora, de qualquer forma.
Passar relatório é ingenuidade.

Escolha alguém que possa lhe ajudar a organizar as ideias, harmonizar as
sensações e recuperar a alegria.

Todos precisam saudavelmente de um ouvinte interessado.

Mas tudo depende, principalmente, do nosso esforço pessoal para fazer
acontecer as mudanças na nossa vida!!!

Quando a boca cala, o corpo fala. Quando a boca fala, o corpo sara.

Eis um ditado que mostra, de forma simples, a importância de verbalizar o
que sentimos e pensamos, pois o que não é expresso tende, mais cedo ou
mais tarde, a afetar nosso bem-estar e até nosso estado de alma.

Segundo o psicólogo Waldemar Magaldi Filho, professor da Faculdade de
Ciências da Saúde de São Paulo, ao entrar em contato com seu colorido
interior, dispondo-se a abrir e a contar suas experiências, sejam elas boas
ou ruins, muito do que foi vivenciado pela pessoa se ilumina.

“Narrando os fatos, percebemos que eles talvez não sejam tão negativos
quanto pensávamos, que a raiva que alguém despertou em nós diminuiu, que o
trauma que sofremos já não assusta tanto, que nossas vitórias foram mais
importantes do que pareciam”, explica o especialista. Da mesma maneira, o
que a princípio foi visto como algo trágico pode, com o passar do tempo, se
revelar uma grande oportunidade de crescimento. “Isso é o que chamamos de
re-significar, ou seja, atribuir um novo sentido às coisas”, completa. *

*
O ato de falar sobre si mesmo é a base da psicoterapia, mas não é só no
consultório que isso traz benefícios. Aliás, o simples fato de compartilhar
as próprias idéias com alguém faz um bem danado. “E, se você não tem para
quem falar, escreva”, recomenda Waldemar.*

Texto originado do Blog de minha querida e espetacular Professora Myrna Jamus.
Acesse: http://myrnajamus.blogspot.com

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