segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Os Grandes Mestres - Parte XX


JOHN CRANKO

    Nascido na África do Sul, foi para a Inglaterra onde começou a coreografar. 

JOHN CRANKO

     Seu primeiro grande sucesso foi Pineapple Poll, seguido rapidamente pelo poético Harlequin in April. Para os Sadler’s Wells (hoje Royal Ballet) coreografou Bonne Bouche, bem como Prince of The Pagodas, e, principalmente The Lady and the Fool.
    Trabalhou com a Ópera de Paris e o Scala de Milão. Em 1955, obteve enorme sucesso em Londres com sua revista Cranks.



     A fria recepção obtida por seu balé Antigone feito para o Royal Ballet e o fracasso do musical Keep Your Hair On, fizeram-no desencantar-se com Londres e em 1961 aceitou o convite para dirigir o Ballet de Stuttgart. Juntamente com Márcia Haydée e um devotado elenco, transformou uma companhia provinciana em uma das mais queridas do mundo. Romeu e Julieta, Eugene Onegin e A Megera Domada são somente algumas das coreografias mais famosas de Cranko.

COREOGRAFIA ONEGIN DE JOHN CRANKO

     Tendo passado toda a vida com os bailarinos, fosse durante os ensaios, ou mesmo nos intervalos, Cranko conseguiu criar na companhia um espírito tão raro e forte que possibilitou que ele resistisse à sua morte. Quando criança, tinha seu próprio teatro de bonecos e tomava parte nas atividades teatrais da família. O senso de teatro caracterizou seu trabalho como coreógrafo. A sua morte prematura chocou o mundo do balé.

FONTE: Achacar, Dalal. Balé: uma arte. Ediouro RJ, 1998.

Nenhum comentário:

Postar um comentário