MARTHA GRAHAM
Tanto como coreógrafa quanto como professora, Martha Graham tornou-se líder do movimento revolucionário da dança moderna nos Estados Unidos. Alguns discutem seu trabalho, acusam-na de esotérica, esnobe, intelectualizada demais, mas a verdade é que Martha Graham figura na galeria de honra de dança contemporânea.
MARTHA GRAHAM |
Oriunda de uma família tradicional de pastores presbiterianos e filha de médico psiquiatra, Martha nasceu na Pensylvânia em 1893. Iniciando seus estudos na Escola de Denishawn, desde cedo ela pretendeu transformar a dança numa mensagem de sua época, como espelho do homem contemporâneo, afirmando a vida através do movimento. Louis Horst, diretor musical de Denishawn, foi um dos seus incentivadores. Deixou a escola em 1923, três anos depois apresentava-se em Nova York.
No início de sua carreira coreográfica, em 1930, Martha buscou inspiração na lendas folclóricas dos índios americanos, produzindo Two Primitive Canticles, Ceremoniais, Primitive Mysteries. Aproveitando os melhores elementos de seu grupo, fundou sua própria companhia com moças e rapazes tecnicamente muito bem treinados. Criando mais de cem bailarinos ou danças, contou sempre com a colaboração de famosos músicos, pintores e escultores modernos americanos. Um dos seus mais antigos e famosos colaboradores é Isamu Noguchi, conhecido arquiteto-cenográfico.
MARTHA GRAHAM DANCE COMPANY |
Estas são suas obras mais famosas: Appalachian Spring, Letter to the World, Deaths and Entrances, Frontier, Cave of the Hearf, Night Journey, Episodes, Clytemnestra. Criações definitivas como testemunho de seu gênio.
FONTE: Achacar, Dalal. Balé: uma arte. Ediouro RJ, 1998.
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