quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Os Grandes Mestres - Parte IX

FREDERICK ASHTON

    Nasceu em Gayaquil, no Equador, em 1906. Começou a dançar como aluno de Massine, ligando-se depois à companhia de Ida Rubinstein, onde sofreu a influência de Bronislava Nijinsky. Foi aluno de Marie Rambert, adquirindo com ela disciplina e orientação. Como coreógrafo, Ashton teve aceitação imediata devido ao grande efeito teatral de suas criações, além da elegância e da originalidade que marcavam todas as suas obras. Tinha pouco a dizer mas se expressava com extraordinário encanto e facilidade.

FREDERICK ASHTON
    Frederick Ashton tem uma produção coreográfica rica e inspiradora. Desde 1926, com The Tragedy of Fashion para o Ballet Club, criou uma série de obras interessantes. Produziu para Camargo Society, Sadler’s Wells Ballet, Festival Ballet, New York City Ballet e Royal Danish Ballet. Reviveu os bales longos em dois e três atos e suas obras mais importantes são: Cinderella, Ondine, Sylvia, La Fille Mal Gardée, Symphonic Variations, Facade, A Month in the Country, A Wedding Bouguet, Birthday Offering e The Dream. Criou o balé para o filme Contos de Hoffman, em 1950. 


ASHTON, FONTEYN E ROBERT HELPMANN EM APPARITIONS 1950

   

FREDERICK ASHTON EM LES ENCHANTEMENTS DE LA FÉEALCINE



    

    Em Cinderella, Ashton criou o primeiro balé inglês de grandes dimensões, abrindo caminho para outras obras importantes. Seu nome figura entre os dois maiores coreógrafos de nossa época. Em 1965, Ashton substituiu Ninette de Valois na direção do Royal Ballet. Ashton recebeu da Rainha da Inglaterra o título de Sir.







  
FONTE: Achacar, Dalal. Balé: uma arte. Ediouro RJ, 1998.

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