“Não existe amor mais sincero do que o amor do alimento”.
George B. Shaw
“Diga-me o que você come e eu lhe direi o que você é”.
Anthelme Brillat-Savarin
Se pudéssemos crer e fazer como antigas tribos que pretendendo conseguir alguma melhora particularizada em sua saúde, escolhiam os tipos de alimento de acordo, com as qualidades de caça; ou seja, a caça seria aquela que tivesse as qualidades desejadas pela tribo.
Portanto, se pretendessem ser velozes, procurariam um animal saltador, veloz; caso pretendessem ser fortes, procurariam um animal forte como o elefante. Na verdade não se aconselha nem tentar esta supersticiosa dieta, pois poderia ser um tanto indigesta e até mesmo impraticável.
Mas, no entanto, acreditem na mais simples e desmistificada dieta, “você é o que você come”.
Bailarinos são especialistas em abusos nutricionais, porque na necessidade de conservar uma linha estética, correm o risco de jogarem sua resistência e saúde para baixo.
Quem no mundo teria maior obsessão neste sentido do que um bailarino? Diga a uma bailarina que ela está 33 gramas e ½ mais gorda e ela será capaz de tomar 1 colher de chá de iogurte em seu café da manhã, ou mesmo água. O que conta, não é o rígido e abusivo controle na escala e quantidade de seu alimento, mas o controle na quantidade nutricional de seu alimento.
Aproximadamente 50 espécies de calorias e vitaminas são necessárias e essenciais para uma boa saúde; e não se poderá achar todas elas numa única espécie de alimento.
O que se evidencia é o risco de determinadas dietas, inventadas aleatoriamente, ou mesmo sobre as refeições feitas em 2 minutos não observando nunca a necessidade de um controle na diversificação dos alimentos.
Fonte: Bertoni, Iris Gomes. A dança e a evolução; O ballet e seu contexto teórico; Programação didática. São Paulo, 1992.
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